Gosto de imaginar a vida como uma foto, um quadro.
Metade colorida,metade preto e branco.
Vou colorindo, em cores vibrantes, os lugares, as coisas, as pessoas que, de alguma forma, me preenchem.
Pinto em preto e branco, lugares, coisas e pessoas que não me preenchem tanto assim.
Depois de um tempo, vou pintando preto e branco o que era colorido e vou colorindo o que era preto e branco.
Acho interessante a mudança das cores.
Elas correspondem às mudanças dos valores e sentimentos.
Fico olhando pra esse quadro chamado “minha vida” e vendo quantas vezes suavizei ou intensifiquei as cores.
Não tenho a menor idéia de como ele vai terminar mas, de certo, vou aprendendo a não colorir e nem descolorir demais.
De certo, não chegarei ao ton ideal.
O ton ideal não existe mas me move em sua busca.
Agora, estou de frente para esse quadro escolhendo novas cores.
E assim... talvez... quem sabe... esse quadro fique bonito.
Sei lá.
Acho que o processo é mais interessante que o resultado.
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